sexta-feira, setembro 25, 2009

Ativismo e batata frita

Assistindo "MILK" ontem, filme sobre o estado-unidense Harvey Milk e sua trajetória de ativista dos direitos gay na década de setenta, fiquei pensando nas manifestações deles pelas ruas de São Francisco.
Houve um tempo, em que as pessoas saiam nas ruas pra se manifestar, para mudar leis, para comunicar ideais, para protestar contra injustiças. Já se deram em conta que a gente não vê mais muito disso por ai?

À parte os franceses, que organizam passeata até pra protestar sobre cor de pasta de dente, parece que manifestação virou coisa do passado.

O mais intrigante é se dar conta que de geração em geração, são os jovens que protestam, que vão as ruas. Ou ao menos iam.

Me faz pensar em Guy Debord e a sociedade do espetáculo. Estamos ficando cada vez mais ociosos pra ter mais tempo para ficar na frente de uma tela consumindo “espetáculo” e “batata frita”. Ou será que a epidemia de obesidade do primeiro mundo, onde se tem mais dinheiro pra consumir e mais tempo disponível, não quer dizer nada ?

Mas a falta de opinião publica não é privilégio dos financeiramente privilegiados.
Nós da mais latina das América, somos temos um romance histórico protesto. Durante a ditadura militar muitos morreram na tentativa de manter este direito. A minha geração foi para ruas desbancar um Presidente. Perdi a conta de quantos comícios eu fui e quanta cervejada tomamos depois na Cidade Baixa.

O antigo Largo da Epatur, que fervilhava em dias de comícios nos anos noventa, atualmente chama-se Largo Zumbi dos Palmares.
O nome é ficou mais democrático, mas tenho a impressão de que lugar ficou menos político.

segunda-feira, setembro 07, 2009

Aquilo que nos enfiam goela abaixo

Cigarro mata; logo a publicidade de cigarros foi proibida.
Obesidade mata; logo ?

Sera que a propaganda de junk food nao deveria ser - no minimo - controlada?

Ou sera que devemos deixar empresas como o Mac Donald's viciarem todas as criancinhas do planeta ?
?????

quarta-feira, julho 01, 2009

as sombras coloridas do cassino de montreal

Fui algumas poucas vezes a cassinos, aqui e ali, mas nada tao colorido e deseperado como na ultima sexta, em Montreal.
De passagem pela cidade, naquelas de turista, fomos conferir o cassino.
Tudo monumental, monumentalmente estranho. Luzes, cores, pessoas, milhoes de maquinas bipando barulhos enganadores dos sentidos. Andares e andares de pseudo-diversao. Muito estimulo tudo-ao-mesmo-tempo-agora.
Depois de 45 minutos, tive uma over de informacao visual e fomos embora.

Fica a impressao da solidao humana.
Todos juntos, mas sao uma multidao de solitarios.
Cada um isolado no seu proprio universo em frente a uma maquina que alimenta desejos.

Achei o cassino triste.
Fugimos de la e procuramos um boteco numa ruazinha tranquila onde nao passam carros.

segunda-feira, maio 11, 2009

"Cheiro de Homem" realmente existe...

Mulheres, mesmo nao sabendo, selecionam seus parceiros tambem atraves do cheiro.
Testes realizados com camisetas suadas usadas por homens , devidamente cheiradas e analizadas por mulheres resultaram na seguinte conclusao:

Em geral, as mulheres nao gostam do cheiro masculino; mas durante seu periodo fertil, elas acham esse odor agradavel, e sao mesmo capazes de identificar genes!!
- As mulheres acham mais agradavel o cheiro de homens com genes diferentes dos delas.

Ja os homens sao influenciados por um outro hormonio, produzido pelas mulheres. Este odor estimula a producao de testerona e os homens perdem a capacidade de discernir entre uma mulher atraente e uma menos interessante.

Eu sabia que tinha algo de completamente irracional por tras de tudo isto...