segunda-feira, agosto 14, 2006

mistérios...ou as eternas perguntas sem resposta:

por que tudo que é protagonista da novela das oito chama Helena?
por que meia calça sempre rasga ?
por que telefonistas falam sempre no gerúndio ?
por que a cor do batom nunca é igual à da tampinha?
por que a gente sempre encontra alguém naquele dia que você saiu sem produção de casa?
por que a bateria do celular só acaba quando é uma ligação importante?
por que alguém vem sentar do seu lado quando o ônibus está vazio?
por que ?

domingo, agosto 13, 2006

A Peste, de Albert Camus

Uma cidade tomada pela peste bubônica é fechada pelo Estado, ninguém entra, ninguém sai.

A separação e o isolamento geram situações bizarras, muito bem exploradas por Camus. Acompanhamos Dr. Rieux e o Padre Paneloux, cada um retratando uma posição filosófica oposta. O médico, que diariamente enfrenta a praga e seus horrores matando mais e mais pessoas, e portanto odeia a morte, a dor e não pode aceitar que isso faça parte da criação, então não acredita em Deus, e o Padre, que acredita que mesmo a própria peste é obra do criador, e portanto os sofrimentos fazem parte do plano divino.

A questões que o autor levanta no livro são próprias da condição humana, mas a maneira com ele faz isso é magistral. Realmente faz a gente pensar. Camus continua imparcial, apenas lançando para o leitor suas perguntas, através das páginas de seu livro.

sábado, agosto 12, 2006

eu adoro quebrar corrente!

...preciso confessar...eu adoro quebrar corrente, sim é verdade!
Gosto de ler a corrente, constatar a criatividade das ameaças anunciando os horrores que vão acontecer se eu não enviar imediatamente aquela mensagem para 20 pessoas, ( ficar sem beijar por sete anos, sem sexo por sete anos, o carro vai bater, os dentes vão cair, a mãe da Sra.H.N. faleceu quando ela resolveu não enviar a corrente, yada, yada, yada...)
Tenho um prazer sádico em pensar: - Não adianta me ameaçar, eu NÃO vou enviar esta mensagem para ninguém! NUNCA!!!!
E, com ares de Justiceira dos oprimidos usuários de mensagens eletrônicas, seleciono e email e com o dedo indicador em posição de sentença aperto a tecla "delete".
Mais uma maldita corrente exterminada da minha telinha:D ARGHHHHHHHHHHHH

mania de calendário

Por muito tempo deixei de usar relógio, ter agenda ou calendário. Achava muito "controladora" essa coisa de ficar contabilizando tudo, além do mais o a noção de tempo é relativa e depende de cada momento.
Mas, a vida "real" chama e a gente tem que se render a estes contadores de minutos. A agenda já virou parte da minha vida há horas.
O relógio - impossível entrar numa sala para dar uma aula sem um no pulso (sim querida orientadora, vc tinha razão!) pois dominio do tempo disponível é fundamental.
E o calendário...
Bem neste momento de minha vida, planejamento de viagem, formatura no final do ano, milhares de coisas para fazer...muitos dias ainda para esperar...o calendário simplesmente virou uma mania, tem vários espalhados pela minha vida e vou marcando em todos eles os dias que passam. Tem até um virtual, tabelinha doc do word! Pode?
Parece que dá a sensação na gente de ter um pouco de controle sobre o tempo. Ah, doce ilusão!

sexta-feira, agosto 04, 2006

What the Bleep do we know?

filme muito interessante,
"Afinal de contas o que nós sabemos" acho que esse é o título em português,
vale a pena.