Estou em um momentinho “seleção de objetos” na minha vida. Estou aproveitando o break das aulas agora em julho para colocar minha casa em dia, e simplesmente desaparecer com todos os objetos que não sejam absolutamente necessários. Outro dia estava no capítulo “papelada”. Acho que todo nós, em algum momento, vamos juntando aquelas pilhas de papel, escondendo-os em pastas, gavetas, estantes, malas embaixo da cama – mas invariavelmente chega o dia em que você tem que separar o que é importante do que vai fora, e aí é que são elas.
Um universo de recibos, as contas pagas e as que não foram, recados, fotocópias, convites de milhares de exposições, notícias, receitas recortadas de jornal, uma folha do projeto estava faltando, enfim, a vida da gente ali impressa em pedaços...
Passar novamente por estes papéis é voltar no passado. Ás vezes se percebe como as coisas mudaram, aparecem telefones de pessoas que eram próximas e nunca mais se viu, e-mails de negócios super importantes, que já passaram e agora não significam nada, a lista de cd’s que você queria comprar e as notinhas de mercado de outros dias.
Mergulhada na minha arrumação, achei um e-mail impresso de 1999; sobre algo que está se realizando bem agora, vários anos depois – foi uma sensação muito legal de constatar que nesse nosso mundo do efêmero e do descartável, por incrível que pareça, existem algumas coisas que ficam para sempre.
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