quinta-feira, dezembro 14, 2006

Essa vai pro pro Blog!

Pois bem, as tecnologias diárias se infiltram realmente na vida da gente. Quem de vocês tem idade para lembrar daquela expressão - Essa vai para o caderninho????
Pois essa que vos escreve, faz parte dessa geração pega entre a modernidade e a pós-modernidade. Nascemos no caderninho e viramos cibernéticas e robóticas, mas sem deixar de ser telepáticas, é claro.
Assim, numa dessas noites dessa semana, eu e minha irmãgêmeasiamesa, DBaby, estavamos envolvidas em atividades intelectuais e etílicas, quando sai uma daquelas frases célebres.O que dizemos: - Essa vai pro Blog! O caderninho foi substituído com vantagens, mas na verdade, o processo é o mesmo, não faz muita diferença se é anotado no livrinho ou no notebook. Claro que muito menos gente devia ter acesso aos tais caderninhos ( considerando que eles não eram hipotéticos, o que tb é uma possibilidade).

De qualquer maneira, essa tinha que vir para o Blog, afinal de contas, não é todo dia que alguém vira para você e diz:
- QUE TAL UMA REFRESCÓLICA PEPSICANTE?????????

merecia,né?

sábado, novembro 25, 2006

tecnologia e baratos afins

1839 - Fotografia
1876 - Telefone
1879 -Luz Elétrica
1886 - Carro
1896 - Rádio
1924 - Televisão
1945 - Computador
1957 - Satélite
1969 - Internet

Já pensou? Em 1877, você podia falar no telefone, mas à luz de velas.
Em 1890, você podia dar uma volta no seu carango, mas nada de escutar um radinho enquanto isso. E a combinação computador+internet levou 25 anos para acontecer...

Itchy & Scratchy

segunda-feira, novembro 20, 2006

Contagem regressiva

Cada vez mais tenho coisas para fazer, cada vez mais as horas passam
mais devagar, parece que acordo sempre no mesmo dia.

Escolhas, recortes, a certeza de que não se pode ter tudo.

Já repararam como todo mundo quer mudar de vida
mas ninguém quer perder aquilo que têm????
Impossível - mudar implica em perder coisas e
colocar outras no lugar.

Mudar a vida exige planejamento,
paciência, uma pitada de loucura e uma tonelada de coragem.

terça-feira, novembro 07, 2006

sobre demônios II

" Não se deve supor que o demônio
só tente homens de gênio.
Sem dúvida alguma ele despreza imbecis,
mas não lhe desdenha a cooperação. Muito ao contrário,
é neles que deposita suas maiores esperanças."
Charles Baudelaire

sobre demônios:

" E quando vi meu demônio
achei-o sério, exaustivo, profundo,solene.
Ele era o próprio espírirto da gravidade
e através dele todas as coisas caíam."
Friedrich Nietzsche

sábado, outubro 28, 2006

A propósito...

"O casamento é resultado da mistura do amor como o vinagre é do vinho".Lord Byron

"Case-se com um arqueólogo. Assim, quanto mais velha você estiver, mais encantadora ele te considerará".Agatha Christie

"Não é à toa que a diferença entre casado e cansado seja apenas uma letra".Lope de Vega

"O casamento deve combater um monstro que tudo devora: o costume"Honoré de Balzac

"Para quê casar e fazer um homem infeliz quando se pode fazer feliz a muitos?"Mae West

"O casamento é um fardo tão pesado que precisa de duas pessoas para carregá-lo"Alexandre Dumas

"O amor abre parênteses; o casamento fecha."Victor Hugo

e pra terminar, uma máxima cretina sobre casamento pescada do 70's Show:(só funciona em Inglês)
In marriage, there are three rings
First, the engagement ring
The wedding ring
and then the suffering...

quarta-feira, outubro 25, 2006

Bukowski e o gato dele.


"That's the problem with drinking, I thought, as I poured myself a drink.
If something happens, you drink in an attempt to forget;
if something good happens, you drink in order to celebrate;
and if nothing happens, you drink to make something happen."

Charles Bukowski 1978

"Este é o problema com a bebida, pensava eu enquanto me servia um drinque.
Se alguma coisa acontece, você bebe para esquecer.
Se alguma coisa boa acontece, você bebe para celebrar;
e se nada acontece, você bebe para que alguma coisa aconteça."

Hank

Existem dias na vida de uma pessoa que só podem ser entendidos depois de ler Bukowski. Melhor - tem momentos que só dá pra continuar batendo cabeça sabendo das coisas que ele diz. É um certo estado de espirito onde a única coisa que você pode fazer é tirar sarro da podridão humana.
Eu sempre achei que o poeta bêbado americano tem tudo a ver com a filosofia zen-budista, no fundo, a estratégia é a mesma, você tem que tomar distância das situações nas quais se encontra para poder rir delas. É o único jeto de continuar. Rir. Se ela forem terríveis ou maravilhosas , dá no mesmo, é o maior stress - tanto faz se você foi promovido ou demitido, a cabeça não para. Todo mundo vive na loucura: trabalho, faculdade, familia, aluguel, chefe, pedra no sapato, restaurante que serve comida azeda, o alarme do carro do vizinho que te acorda TODAS as noites, contas, casamento, provas, inveja( é uma merda!), internet que você pagou e não funciona...AHHHHHHH ..............abre o vinho! Um brinde ao velho Hank, que além de tudo adorava gatos.

terça-feira, outubro 24, 2006

Ah, os homens...

Tenho este texto há um tempão, não sei quem é a autora (se alguém souber, me escreva) mas acho ele maravilhoso:


"Mulher não gosta de homem violento. Músculos não impressionam mais ninguém. Mulher prefere homem inteligente, que tenha estilo pra se vestir sem que pareça ter saído de uma vitrine.
Mulher adora homem de cabelos molhados, mesmo que ele não tenha muitos. Mulher gosta de dançar com os homens, de cozinhar com os homens, de trabalhar com os homens. Adora quando eles a fazem rir.
Mulher sonha com o momento de dizer para seu homem que está grávida. Mulher sabe que dirige bem e não se importa que pensem o contrário.
Mulher gosta de receber flores, de receber elogios e de receber salários que nem os dos homens. Odeia quando eles não telefonam no dia seguinte.
Mulher adora quando uma amiga acha o namorado dela bonito, mas não suporta que ele ache o mesmo dela. Mulher é ciumenta que nem o diabo. Nem a irmã dele escapa.
Assim como eles preferem as louras e casam com as morenas, mulher sonha com o bandido e casa com o mocinho.
Mulher gosta da boca, das mãos e das pernas de um homem. Não gosta de homem machista, de homem babaca, não acredita em quem fica mais de cinco minutos falando de suas conquistas. Mulher adora homens silenciosos.
E no fundo não se importa que eles comam na panela, não gostem de supermercado e deixem a pasta de dentes aberta.
Só os chatos não tem perdão."

quarta-feira, outubro 04, 2006

a água no ralo aqui e lá

Juro que tem um monte de coisas que não entendo, quanto mais vivo menos entendo. Eu sei, já disseram isso antes, mas mesmo não sendo original, continua sendo verdade.
Tem coisas absurdas que não entendo, a caixa preta que é laranja, os três mosqueteiros que são quatro. Porque não chamam de caixa laranja??????Caixa preta tem mais clima de mistério? Será?
E tem coisas que por mais absurdas que pareçam : são verdade! Sabe aquela história da água no ralo da pia girar em um sentido diferente no hemisferio norte e no sul? Pois é, sempre achei que aquilo era bobagem, mas outro dia , conectada pelo Skype com um amigo do outro lado do mundo, eu aqui no hemisfério sul e ele lá no norte, resolvemos fgazer o teste e fomos ao banheiro ao mesmo tempo, ligamos as torneiras...e...Não é que é verdade???Aqui a agua gira em sentido horário, e lá gira no sentido anti-horário.... experimentos científicos no madrugadão.
Madrugadão também é cultura.hehehhehe

sexta-feira, setembro 29, 2006

Paul Klee

"A arte não reproduz o visível, ela torna visível"

"Art does not reproduce the visible, it makes visible."

quarta-feira, setembro 27, 2006

algumas do Nélson Rodrigues

" Quando o sujeito é uma bosta e não é capaz de fazer nada, faz filhos."

"Toda a unanimidade é burra. Quem pensa com a unanimidade não precisa pensar."

"O casamento é mais divertido que um túmulo."

sobre o tempo

"Tudo que pertence ao passado é do âmbito da morte, portanto, meu caro Lucílio, age como dizes na tua carta, sê o proprietário de todas as tuas horas.
Serás menos escravo do amanhã se te tornares dono do presente.
Enquanto a remetemos para mais tarde , a vida passa.
Nada, Lucílio, nos pertence. Só o tempo é nosso."

Sêneca, carta a Lucílio, 62 A.C.

histéricos e obsessivos

...hoje de manhã, atendendo a um compromisso intransferível, após ter dormido
apenas duas horas , durante uma conversa saiu essa:
- e o mundo se divide em dois tipos de pessoas, os histéricos e os obsessivos!
E claro, eu estava sendo enquadrada no segundo grupo.
Deve ser por isso que, continuando a minha "limpeza anual de papéis, papeluchos e afins",
não consigo colocar fora aqueles onde anotei frases ou pensamentos interessantes, profundos, idiotas ou engraçados.
Resolvi então, publicar uma parte deles no Blog, assim fico com o registro e me livro dos papéis.
prático, não? eu sei, eu sei, é a prova do crime...comportamento obsessivo, desejo de controle sobre as coisas...quer saber do que mais? levei anos e anos para cultivar minhas obsessões e não vou abrir mão delas ! vive les obsessions!!!!!

domingo, setembro 24, 2006

máximas cretinas nº 1

"Se barba fosse respeito, bode não tinha chifres."

"Fumo, mas não trago. Quem traz é um amigo meu..."

"Relógio que atrasa não adianta."

"Se for para morrer de batida , que seja de limão!"

"Mais feliz que vampiro em banco de sangue."

"Em terra de saci, calça jeans dá pra dois."
Verba volant, scripta manent.
As palavras voam, os escritos permanecem

brocado júridico tirado do livro de Ronaldo Caldeira Xavier.

quarta-feira, setembro 20, 2006

"A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original."
Albert Einstein (1879-1955), físico alemão.

sábado, setembro 02, 2006

O sábado dos ventos uivantes

Impressionante como o tempo lá fora influencia nosso estado de espírito. Mesmo que a gente não pense nisso conscientemente, está lá: no que vestimos, nas atividades que fazemos, até mesmo no tipo de comida que consumimos...Ficamos mais alegres e expansivos em longos dias de sol, e claramente mais introspectivos nos curtos e cinzentos dias de inverno.
Mas este sábado do início de setembro está muito estranho aqui em porto alegre. Um dia cinza e muito ventoso, com nuvens de azul carregado no sul. O barulho do vento esteve presente desde o inicio do dia, sacudindo as janelas para não deixar que nos esqueçamos dele.
É um bom dia para livros, filmes e chimarrão. ( tá bom, chá, café, chocolate...) e péssimo para andar de bicicleta( eu sei do que estou falando, já gelaram as orelhas??? pois é).
Os gatos passaram o dia dormindo, enrolados em bolotas peludas e ronronantes.
E eu, olhando pras folhas voando lá fora, fiquei pensando em uma musiquinha bem conhecida:
...deixa o vento me levar
vento leva euuuuuuuu...

segunda-feira, agosto 14, 2006

mistérios...ou as eternas perguntas sem resposta:

por que tudo que é protagonista da novela das oito chama Helena?
por que meia calça sempre rasga ?
por que telefonistas falam sempre no gerúndio ?
por que a cor do batom nunca é igual à da tampinha?
por que a gente sempre encontra alguém naquele dia que você saiu sem produção de casa?
por que a bateria do celular só acaba quando é uma ligação importante?
por que alguém vem sentar do seu lado quando o ônibus está vazio?
por que ?

domingo, agosto 13, 2006

A Peste, de Albert Camus

Uma cidade tomada pela peste bubônica é fechada pelo Estado, ninguém entra, ninguém sai.

A separação e o isolamento geram situações bizarras, muito bem exploradas por Camus. Acompanhamos Dr. Rieux e o Padre Paneloux, cada um retratando uma posição filosófica oposta. O médico, que diariamente enfrenta a praga e seus horrores matando mais e mais pessoas, e portanto odeia a morte, a dor e não pode aceitar que isso faça parte da criação, então não acredita em Deus, e o Padre, que acredita que mesmo a própria peste é obra do criador, e portanto os sofrimentos fazem parte do plano divino.

A questões que o autor levanta no livro são próprias da condição humana, mas a maneira com ele faz isso é magistral. Realmente faz a gente pensar. Camus continua imparcial, apenas lançando para o leitor suas perguntas, através das páginas de seu livro.

sábado, agosto 12, 2006

eu adoro quebrar corrente!

...preciso confessar...eu adoro quebrar corrente, sim é verdade!
Gosto de ler a corrente, constatar a criatividade das ameaças anunciando os horrores que vão acontecer se eu não enviar imediatamente aquela mensagem para 20 pessoas, ( ficar sem beijar por sete anos, sem sexo por sete anos, o carro vai bater, os dentes vão cair, a mãe da Sra.H.N. faleceu quando ela resolveu não enviar a corrente, yada, yada, yada...)
Tenho um prazer sádico em pensar: - Não adianta me ameaçar, eu NÃO vou enviar esta mensagem para ninguém! NUNCA!!!!
E, com ares de Justiceira dos oprimidos usuários de mensagens eletrônicas, seleciono e email e com o dedo indicador em posição de sentença aperto a tecla "delete".
Mais uma maldita corrente exterminada da minha telinha:D ARGHHHHHHHHHHHH

mania de calendário

Por muito tempo deixei de usar relógio, ter agenda ou calendário. Achava muito "controladora" essa coisa de ficar contabilizando tudo, além do mais o a noção de tempo é relativa e depende de cada momento.
Mas, a vida "real" chama e a gente tem que se render a estes contadores de minutos. A agenda já virou parte da minha vida há horas.
O relógio - impossível entrar numa sala para dar uma aula sem um no pulso (sim querida orientadora, vc tinha razão!) pois dominio do tempo disponível é fundamental.
E o calendário...
Bem neste momento de minha vida, planejamento de viagem, formatura no final do ano, milhares de coisas para fazer...muitos dias ainda para esperar...o calendário simplesmente virou uma mania, tem vários espalhados pela minha vida e vou marcando em todos eles os dias que passam. Tem até um virtual, tabelinha doc do word! Pode?
Parece que dá a sensação na gente de ter um pouco de controle sobre o tempo. Ah, doce ilusão!

sexta-feira, agosto 04, 2006

What the Bleep do we know?

filme muito interessante,
"Afinal de contas o que nós sabemos" acho que esse é o título em português,
vale a pena.

quinta-feira, julho 27, 2006

Os Blogs dos outros...

Ultimamente tenho lido vários blogs de pessoas que estão querendo ir pra Canadá, alguns que estão quase lá e outros que já chegaram.
Quase todos brasileiros que passaram pelo processo de imigração, ou que estão por lá porque se apaixonaram e o coração decidiu ficar.
O mais legal é que compartilham suas experiências online. As dúvidas e receios não são muito diferentes, todo mundo se preocupa com habitação, conseguir trabalho, validação dos diplomas, adaptação aos costumes, a língua, ao inverno de seis meses.

Por isso coloquei aqui alguns links, é um barato acompanhar as aventuras de cada um pelo mundo.

quarta-feira, julho 26, 2006

A Neve e o Silicone *

O Brasil, envolvido pelos conceitos cibernéticos e manufaturados que permeiam as mentes no início do século XXI, vem tornando-se, cada vez mais, o país do “fake”.
Já estamos muito bem posicionados no ranking dos países que mais realizam plásticas no mundo, e, adoramos como ninguém as alternativas modernas para transformar a realidade.
O olho é castanho? Simples, coloca uma lente. O cabelo é crespo? Faz alisamento baratinho, escova tailandesa caríssima, secador, chapinha, ferro de passar...vale tudo! Índias de cabelos loiros, negras ruivas, dezoito ou dezenove cirurgias plásticas para virar Miss Brasil. E vira Miss Brasil, porque o que importa é o que aparece. E viva o silicone!
Mas a da neve na serra gaúcha foi a melhor das últimas notícias do mundinho do simulacro. Querem neve, não tem neve –fabrica alguma, oras...Afinal tem que dar o que as pessoas desejam, não é mesmo? E a neve, branquinha, que sai da maquininha ao invés de cair das nuvens vai cobrindo o chão, e os berros das crianças alucinando com as bolotas geladas na nuca vai tomando conta da poluição sonora do momento.
Já pensou: a loiraartificial de peitoartificial divertindo-se na neveartificial...
Na verdade, o simulacro, o fake, o falso, o que “não é mas parece” conquistou seu espaço definitivo e já não sabemos viver sem esse conceito, aplicado a tantas milhares de situações a nossa volta. E com certeza o “fake” tem um grande charme. Na dose certa, negras ruivas e índias loiras, de cabeça raspada ou azul podem ser imagens deveras instigantes, interessantes e criativas. As possibilidades de expressão pessoal se abrem e as pessoas podem ser mais parecidas com o que gostariam de externar pro mundo. Afinal, se o meu nariz grande ou as minhas orelhas de abano me atrapalharam a vida inteira, porque não me livrar disso com um passe de bisturis e ter a chance de me sentir infinitamente melhor. E porque não, finalmente se atirar um monte de neve fofa, mesmo sem sair do interior do Rio Grande do Sul?
O fundamental nessa brincadeira é a gente não se perder e começar a achar que o falso é mais bonito que o de verdade, ou mais importante. Porque um par de peitos de silicone não é a chave da felicidade eterna (até porque as próteses têm prazo de validade curto) e mudança mesmo, daquelas pra valer - de atitude, de posicionamento, de sentimento - acontece é de dentro pra fora. Essa, não pode ser “fake”.


*esse texto é de julho/2005.

terça-feira, julho 25, 2006

pedacinhos de papel

Estou em um momentinho “seleção de objetos” na minha vida. Estou aproveitando o break das aulas agora em julho para colocar minha casa em dia, e simplesmente desaparecer com todos os objetos que não sejam absolutamente necessários. Outro dia estava no capítulo “papelada”. Acho que todo nós, em algum momento, vamos juntando aquelas pilhas de papel, escondendo-os em pastas, gavetas, estantes, malas embaixo da cama – mas invariavelmente chega o dia em que você tem que separar o que é importante do que vai fora, e aí é que são elas.
Um universo de recibos, as contas pagas e as que não foram, recados, fotocópias, convites de milhares de exposições, notícias, receitas recortadas de jornal, uma folha do projeto estava faltando, enfim, a vida da gente ali impressa em pedaços...
Passar novamente por estes papéis é voltar no passado. Ás vezes se percebe como as coisas mudaram, aparecem telefones de pessoas que eram próximas e nunca mais se viu, e-mails de negócios super importantes, que já passaram e agora não significam nada, a lista de cd’s que você queria comprar e as notinhas de mercado de outros dias.
Mergulhada na minha arrumação, achei um e-mail impresso de 1999; sobre algo que está se realizando bem agora, vários anos depois – foi uma sensação muito legal de constatar que nesse nosso mundo do efêmero e do descartável, por incrível que pareça, existem algumas coisas que ficam para sempre.

web of life...





esta foto é do jardim, que tem capim cidró e flores de maracujá escondidos no meio da concrete jungle de uma cidade de quase dois milhões de habitantes.

e, assim como a aranha aí , todos os dias a gente tece e refaz, desfaz e tece mais um pouquinho da nossa web.

sexta-feira, julho 21, 2006

segunda-feira, julho 17, 2006

As garotas e o abridor de vinho


Tarde de domingo chuvosa, aquele dia cinza que pinga em você...fazer o quê?
Ficar juntinho com o seu amor seria uma grande pedida, mas como nem sempre é possível, e no meu caso meu amor tá lá do outro lado do planeta, no paralelo 45º norte, confesso que eu estava entediada ontem a tarde.
Até receber o telefonema da Dani sugerindo um vinho e um bom papo, ótimo, adorei!
Aí na hora de abrir o tal do vinho argentino, eu desenrolo um monte de elogios ao meu abridor de R$ 2,50, que nunca falhou, e ele dá o maior vexame, quebra a rolha no meio...enfim um fiasco na hora "H"...
Ainda bem que nada mais nos surpreende ( ou quase nada), e fomos direto ao mais importante - beber! Chegamos à conclusão que os argentinos são mais bonitinhos, mas em matéria de vinho os chilenos ganham longe...

sábado, julho 15, 2006

enfim julho...





Férias, final de semestre...enfim julho! Os últimos meses foram de um absoluto "tudoaomesmotempoagora". Incrível, mas funcionou, parece que consegui fazer tudo. Em momentos como esse que a gente percebe como o mundo exige das mulheres.Temos que ser inteligentes, bem sucedidas, produtivas, bem-humoradas, tudo isso com as unhas feitas, o cabelo arrumado, a cintura malhada em cima de um salto fininho! Sinceramente, eu não consigo! Pas capable - especialmente o saltinho fino. Será que ás vezes não nos cobramos demais ou usamos modelos irreais? Sabe de uma coisa, a minha maior ambição agora é ler uns livros bons, terminar meu Camus e o Chaucer, tomando um chimarrão e me esquentando num solzinho de final de manhã - Por isso colabora São Pedro, que não aguento mais chuva! Give us a break...

quinta-feira, julho 13, 2006

foi um dia desses...

Depois de tentar os tipos certinhos, bem-proporcionados e com cara de Baby Johnson, e não achar muitos sabor, comecei a me interessar por tipos, arquétipos diferentes... o ator com cara "estranha", o homem soturno de capa e guarda-chuva, o dançarino de flamenco, carecas, gordinhos de óculos, metaleiros cabeludos parecidos com o ANIMAL... tudo na tentativa de achar um charme especial, uma qualidade perdida, algo que merecesse minha atenção.
Nesse momento da minha vida encontrei você...
Tão perdido como eu pelas ruas, pela vida...
Foi amor a primeira vista.
Agora sei que só você me entende, mas te faltam palavras para dizer.
Gosto do modo como você me protege quando passeamos a sós pela rua, e do modo como você se comove com a lua cheia. Adoro te abraçar, mesmo você sendo tão peludo. Quando enches minhas faces de beijos lambidos, sei que retribuis meu amor por ti.
E o melhor, cada vez que te chamo de CACHORRO abanas o rabo para mim!!!!!!!!!!!!
TE AMO, REX!!!!!

Jack Keruac

Ontem assisti a um documentário sobre a vida de Jack Keruac.
Incrível. O cara que escrevia manuscritos em rolos de papel, aquele que transcrevia o comum com olhos maravilhados e redimensionava a realidade, proporcionando ao corriqueiro a profundidade e a beleza, com suas palavras e sua visão.
Aquele que escrevia já antes de "On the Road" e continuou a escrever depois dele, e mesmo assim trabalhou em milhares de raios de profissões por não conseguir viver da literatura.
Jack se sentia estranho ao ponto de ir trabalhar com em um local isolado nas montanhas Norte Americanas, ficando sozinho por 64 dias. Apesar disso, jamais ajustou-se às regras sociais impostas, identificando-se com a noite de Nova York dos anos 50 e 60, ao som do seu adorado Charlie Parker.
Jack Keruac que não admitiu editoração nos manuscritos de "On the Road", queria escrever como Parker tocava nas Jam' sessions, expontâneo, fluído e maravilhoso. Conseguiu. Sua literatura flui pelas páginas como a vida pelas ruas e o sangue pelas veias.
Jack Keruak morreu aos quarenta e poucos anos, em conseqüência dos seus exageros. Mesmo assim, viveu muito mais que a grande maioria de nós.

As aventuras da Garota Pós-Moderna

Pois é, faz tempo que a gente fala nessa idéia, e afinal ela tinha que começar de algum jeito.
Esse é o blog da Garota Pós-Moderna, dando corpo às várias conversas de boteco, do msn, dos corredores da faculdade, telefone, scraps do orkut.
A Garota Pós-moderna é um arquétipo vivido por cada uma de nós, situações que nunca fariam parte da vida de nossas mães ou avós, simplesmente por que elas não tinha que lidar com esse mundinho doido de hoje. Outras situações que fazem parte da nossa vida e de todas as nossas antepassadas, pois são parte do maravilhoso e enigmática universo feminino.
Então Garotas, o livro está aberto!